PREGUIÇA: A preguiça física é a repulsa pelo trabalho, entendido este amplamente. Qualquer atividade que retire o encarnado preguiçoso do ócio dá-lhe repugnância.

A preguiça mental é a lentidão nos pensamentos e na tomada de decisões, por aversão à agilidade de raciocínio.

Ambas as formas são causadas por um espírito rebelde e recalcitrante em aceitar a sua atual posição no estágio reencarnatório que vivencia.

O preguiçoso geralmente se acostuma na fleuma do dia-a-dia, ambicionando somente métodos e estilos de vida que lhe proporcionem maior tranquilidade no agir e no pensar.

Patente desvio de conduta pode tornar-se um vício desde que o ser humano nele encontre uma habitualidade.

Vez ou outra muitos encarnados encontram na preguiça um escape para suas pressões do cotidiano. O grande mal é torna-la uma praxe na existência material.

A preguiça alia-se ao egoísmo porque o mandrião preocupa-se muito mais com sigo mesmo e no seu bem-estar do que com o próximo. Família e outros que dele dependem passam por sérios problemas, enquanto que o ocioso apraz-se de ser o que é.

É preguiçoso desde aquele que não quer trabalhar para sustentar-se e aos seus até o que não consegue organizar seu tempo para dar conta de tudo o que tem para fazer. Neste contexto, está presente a preguiça mental.

Todos os encarnados possuem obrigações. Adultos mais, adolescentes e crianças menos. Destarte, identificar a preguiça não é tarefa difícil, pois basta verificar quem as cumpre satisfatoriamente. O difícil é combate-la desde cedo.

Não é desnecessário que a boa ou má educação dada pelos pais ou infante poderá reformar lhe essa má tendência ou incentivá-lo a perpetuar-se nesse desvio de conduta.

Mencionou-se linhas atrás que o ocioso é um egoísta por excelência. Também é individualista, sob alguns aspectos.

O comodista é um egoísta e pode ser um preguiçoso. Pretendendo garantir o seu bem-estar a qualquer custo, ele poderá cultivar o ócio como uma de suas fontes de prazer. ABEL GLASER Pelo Espírito Cairbar Schutel.