PLANTÃO DE DÚVIDASO QUE EU FAÇO? Soube que uma colega, que esta planejando um grande investimento, será demitida! Devo avisá-la?

“Em hipótese alguma outro funcionário além do gestor imediato ou de alguém do departamento de recursos humanos deve dar uma notícia dessas”. Alerta Letícia Adam, coordenadora de RH do Grupo Elithe, no Rio de Janeiro. Essa atitude pode ser interpretada não só como falta de ética, mas como fofoca, mesmo pela colega. No mais, você não sabe como a funcionária vai reagir – a notícia pode destrui-la emocionalmente. “É possível que a decisão mude e a pessoa acabe não sendo desligada da organização”, acrescenta. Para Priscila Mota, supervisora de RH da Agnis, no Rio de Janeiro, uma saída para ajudar a amiga é arranjar meios de convencê-la a esperar para realizar o investimento. “Quem sabe, falar que os pais está um momento de instabilidade econômica, por exemplo”, sugere. Aliás, antes de fazer uma aplicação grande, como a compra de um apartamento, é sempre aconselhável falar com o próprio gestor. Ele tem como situá-lo sobre a condição atual da empresa, dizer se ela está crescendo ou realizando cortes. Tudo isso pode leva-la a repensar se é mesmo o momento para gastar uma grande quantia de dinheiro ou se é melhor aguardar um cenário mais favorável.(ARTIGO PUBLICADO CLAUDIA/2015)

      O QUE EU FAÇO?

Não quero proibir minha filha de 13 anos de ir a festas, más não consigo busca-la sempre. Qual a solução?

Não há idade certa para os adolescentes saírem sozinhos. Quando entram na puberdade, é natural que querem mais independência, embora ainda não tenha a maturidade exigida para certas escolhas. “O melhor caminho para incluir o jovem no mundo adulto é manter um bom diálogo entre pais e filho”, diz o psicólogo Arthur Müller, de Florianópolis. Uma alternativa para a questão das festas é contratar um motorista (que pode ser de taxi) conhecido pela família para levar e trazer a garota – cuidado, porque nem sempre os sistemas de chamadas de taxi são os mais indicados. “Revezar com outros pais é outra possível saída”. Sugere o psicólogo
Silvio Mendes, de Campo Grande. Ainda assim o adolescente deve retornar em um horário razoável para que haja tempo para descanso para os pais, que podem ficar preocupados com a sua ausência. Para os dois especialistas, proibir é mesmo a pior opção, já que socializar faz bem para a saúde emocional do jovem.

(ARTIGO/REVISTA/CLAUDIA/MAIO/2015)