MASTURBAÇÃO

21/03/2018 16:18

                                            M A S T U R B A Ç Ã O

É a forma de praticar o ato sexual solitário, projetando imagens e dando liberdade à fantasia. É um contentamento físico ou espiritual. Ou ambos.

Agrada somente ao físico quando o encarnado força o orgasmo, pela via masturba tória, a fim de aliviar tensões ou satisfazer necessidade orgânica. Ainda que haja sempre atuação do espírito, está em segundo plano.

Apraz ao espírito quando, inconformado com sua posição sócio familiar de qualquer espécie, busca o conforto na imaginação, projetando-se para fora do corpo, no contesto dos pensamentos, a fim de satisfazer suas aspirações mais íntimas.

Chega ao orgasmo utilizando o corpo material, naturalmente. Pode ser um misto de situações. Inadaptado ao contexto em que vive, buscando emoções ilusórias, mas potente para satisfazer-lhe o âmago, utiliza o corpo físico, também necessitado de alívio orgânico, para a busca do orgasmo através da masturbação.

É condenável? /diga-se não ser recomendável. Dentro do equilíbrio ideal de vida que deve buscar o encarnado, lutando pelo aprimoramento do seu âmago, o caminho cristão é cultivar hábitos salutares e positivos que encare o sexo como uma forma material, mas sublime, de exercitar o amor, numa união estável e fiel, visando à constituição de uma família e, consequentemente, criando condições para amadurecimento interior.

Se não é recomendável, quer dizer que é desvio de conduta e, portanto, condenável? Condenável é uma palavra forte, um argumento de quem julga e pode julgar. Não é propício, pois, em cenário de reforma íntima, trata-se do tema sob tal prisma.

Mas, desvio de conduta é. A masturbação , conforme o contesto, pode dar-se de leve a grave.

Adolescentes a praticam visando a descobrir a sexualidade. Impedi-los pode levar a desvios mais graves. A naturalidade da aceitação dos pais ou responsáveis, com recomendação cristã, é o melhor caminho.

Adultos e solteiros guardam um prisma; casados, outro. Irreal colocar no mesmo contexto a masturbação praticada pelo solteiro e a exercida pelo casado. A projeção desse último pode atingir um nível vibratório, o (a) companheiro (a), face aos mecanismos da ideoplastia. A do primeiro, ao revés atinge-o somente.

Ao masturbar-se, o encarnado, de regra atrai para perto de si Espíritos inferiores que, ligados à carne ainda, por falta de esclarecimento, obtêm prazer, mesmo que ilusório, ao participar do ato. Com isso pode fazer-se o praticante vítima de algum tipo de obsessão ou influenciação negativa.

Casado sendo poderá estender tais prejuízos ao companheiro (a).
Não cabe elaborar uma escala de valores, classificando a intensidade dos prejuízos causados pela masturbação, mesmo porque se fixam dois parâmetros; trata-se de desvio de conduta e merece ser evitada. Entretanto, dependendo da força de vontade de cada ser, poderá ou não ser eficazmente afastada.

Ainda no que se refere à criança ou ao adolescente é um desvio, embora, no cenário infanto-juvenil, ganhe outra conotação, que é a de descoberta da sexualidade. Bem orientada, aos poucos, ela é evitada, lembrando, sempre, que crianças e adolescentes inserem-se no contexto dos desvios de comportamento, tanto quanto os adultos o fazem. A única diferença é que, estando em fase de aprendizado, terão outra avaliação dos seus atos, ao menos até atingirem os dezesseis anos, quando iniciará o pleno livre arbítrio.

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